Treze Futebol Clube

O que move o futebol é a esperança, é o sonho de Davi vencendo Golias.

Publicado por Treze FC
Campina Grande, 16 de fevereiro de 2024 · Editar

Nas 2 últimas partidas da Copa do Nordeste, o Treze enfrentou adversários com capacidade de investimento exponencialmente maior. Não se intimidou nem se acovardou. Enfrentou esta diferença, competiu no limite de suas possibilidades, criou condições de vencer apesar de todo o desnível, e foi prejudicado reiteradamente em lances capitais.

Na Arena de Pernambuco, conforme demonstram as imagens, o árbitro não só deixou de assinalar um pênalti escandaloso, reconhecido inclusive por torcedores adversários e imprensa local, cometido no início da partida sobre o atleta do Treze, como o puniu com cartão amarelo por simulação. Prejuízo duplo e revoltante.

Ontem, no Amigão, conforme a imagem, outro pênalti acintoso foi ignorado pelo árbitro, com contato reconhecido pelo próprio goleiro adversário, praticamente no último lance do jogo, que daria a oportunidade de vitória ao Treze.

O mesmo árbitro, 30 segundos depois, marcou falta nesta simulação vergonhosa, que podem ver na imagem, gerando uma oportunidade de gol absolutamente indecente para o adversário, o que também poderia ter comprometido o resultado do jogo.

Um deboche!

A mensagem que a CBF passa com esta sequência desastrosa é repugnante: é um recado claro de que, não importa o esforço de recuperação que está sendo feito no clube, não importa o quanto a sua torcida se engaje, vá ao estádio, apoie o time e prestigie o espetáculo, a esperança de que este esforço seja respeitado, honrado e refletido no resultado esportivo não é real, não é séria e nem é honesta, porque a entidade tem seus preferidos, seus protegidos e seus apadrinhados – normalmente os que já tem mais recursos – em detrimento dos mais modestos.

Isso destrói o encanto, a magia e o sonho do futebol.

Se não há a esperança de uma disputa justa, não há espaço para a paixão.

É um preço que não se pode pagar.

Não é tolerável. Não é aceitável. Não é admissível. Não é apenas um erro.

A CBF não pode continuar a permitir esse desprezo escancarado por um trabalho correto, às custas de tanto sacrifício dos clubes e de suas torcidas, que compromete a lisura das competições.