Treze Futebol Clube

Nota Oficial

Publicado por Treze FC
Campina Grande, 21 de janeiro de 2024 · Editar

Em um momento importante de união e cooperação entre vários segmentos da iniciativa pública, privada e clubes para valorizar e revitalizar o Futebol Paraibano, é com muita preocupação que vimos as imagens que repercutiram ao longo deste domingo em estádios da Paraíba.

Por atos menos graves, o TrezeFC sofreu até a primeira partida de 2024 punições injustas, porque algumas foram decorrentes de atos provocados por torcidas adversárias e em estádios adversários. Apesar disso, cumprimos todas as sanções impostas.

Já agora, na estreia de 2024, em João Pessoa, como todos puderam presenciar, a torcida do Treze, fora de sua cidade, foi atacada de fora para dentro do estádio, com fortes explosivos, sem que se tenha notícia até agora de providência para identificar e punir os responsáveis.

No ano passado a torcida do TrezeFC foi proibida de acompanhar o time em várias partidas como mandante, e em praticamente todas como visitante. A punição para o TrezeFC nunca falha.

Apesar disso, e confiando que o TrezeFC não seja o único Clube escolhido para a aplicação de punições, reiteramos que não compactuamos, não toleramos e não vamos admitir violência. Ela não só é contra os valores e princípios fundamentais do TrezeFC, do futebol e do esporte, como contraria a lógica de reestruturação que o Clube vive, e que tem custado tanto sacrifício da torcida e esforço da diretoria.

No ano que antecede seu Centenário, com várias competições a disputar, o Galo da Borborema precisa mais do que nunca da presença e da vibração de sua torcida. O torcedor apaixonado, as mulheres, as crianças, os personagens que dão vida e alegria ao espetáculo, evidentemente não se aproximarão de um ambiente onde a violência vence, onde baderneiros e criminosos saem impunes, e o castigo cai sobre o clube e sua torcida.

E é justamente por isso que apelamos desde já pelo suporte e nos colocamos à disposição das autoridades competentes.

Juntos, devemos trabalhar por uma solução que não só ajude a reprimir a violência em estádios – porque quando ela acontece o mal já está feito -, mas que possa preveni-la com inteligência, com seriedade, com proatividade, compartilhando as responsabilidades que competem a cada parte, e principalmente sem ceder aos encantos do caminho fácil, apático, frustrante e falso de proibir tudo, uma via que, como todos já vimos, nem evita a violência e ainda compromete qualquer projeto sério de sustentabilidade financeira dos Clubes.